terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O consumidor de baixa renda não acredita que pode comprar

O cliente de baixa renda se diferencia por ser um novo consumidor que possui dúvidas e anseios diferentes, em especial sobre condições de pagamento. “Temos trabalhado com uma comunicação mais didática do que vendedora. O maior problema de marketing no mercado popular é que a pessoa pode comprar, mas não acredita que aquilo é para ela, temos que fazer com a pessoa acredite”, explica Rafael Duarte.

O executivo diz que 40% das vendas são resultado de indicação de quem já comprou. Segundo ele, entre as preocupações desse público está a segurança, lazer e o custo de manutenção do condomínio.

A Caixa Econômica Federal bate mais um recorde em financiamento habitacional. Balanço do banco do último dia 3 de setembro mostra que o valor aplicado em habitação em 2010 (R$ 47,6 bilhões) já é maior que o montante atingido em todo o ano passado - R$ 47,05 bilhões. Se a comparação for com o mesmo período de 2009 – quando a Caixa emprestou R$ 25,2 bilhões – o
crescimento chega a 87,6%.  

O total aplicado até setembro também representa mais do que o dobro do valor emprestado para habitação em 2008 (R$ 23,3 bilhões), um crescimento de 103%. O balanço também mostra que o número de contratos de 2010 (773.247) já representa 86,2% do total atingido em 2009 (896.762). Atualmente, o banco empresta por dia mais de R$ 278,5 milhões para a casa própria, com mais de 4,5 mil contratos
assinados.
Para a presidenta do banco, Maria Fernanda Ramos Coelho, “mantido o ritmo atual de contratações, o crédito imobiliário da Caixa deve atingir R$ 70 bilhões até o fim do ano. O volume registrado até agora, por si só, já é um resultado a ser comemorado. O mais importante é que não se trata de acontecimento sazonal ou isolado, mas sim, de um ciclo virtuoso sustentável”, afirmou.
Do valor total aplicado pela Caixa, R$ 21,4 bilhões tiveram como fonte de recursos a caderneta de poupança e R$ 20,7 bilhões são do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços - FGTS. O restante vem de outras fontes.
Conforme ressaltou o vice-presidente da Caixa, Jorge Hereda, “a forte expansão do setor imobiliário, iniciada principalmente em 2004, foi construída sob uma base sólida. Em termos microeconômicos, isso ocorreu, por exemplo, com a melhoria da segurança jurídica (alienação fiduciária, lei do incontroverso, patrimônio de afetação), respeito à lei de responsabilidade fiscal por meio da opção pelo subsídio explícito e focado na família e não no imóvel, maior transparência na relação entre credores e devedores e regulação focada na qualidade e segurança dos créditos”.
Em termos macroeconômicos, segundo ele, “essa mesma expansão trouxe ainda a melhoria dos processos operacionais, como por exemplo, a redução da taxa de juros e o crescimento da renda e do emprego”, concluiu Hereda.

Fonte: Vida Imobiliaria On-line

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