sábado, 15 de janeiro de 2011

Crédito será o gatilho para imóveis este ano.

Imobiliárias e incorporadoras, como a Setin e a Lopes, apostam no aumento do crédito para impulsionar as vendas e acompanhar o crescimento, estimado em 18% para 2011 pela Setin. Imobiliárias e incorporadoras têm otimismo com relação às vendas deste ano, pois esperam aumento do financiamento para aquisição de imóveis em 2011.
O crédito imobiliário representará 11% do PIB em 2014. Atualmente, a participação deste tipo de crédito é 4%.
Em 2010 estima-se que 62% do valor dos imóveis foram financiados, de acordo com dados do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), apresentados ontem.
"Em 2010 alcançamos nossa meta de lançamentos, R$ 850 milhões, e já buscamos atingir R$ 1 bilhão este ano", afirmou Antonio Setin, vice-presidente do grupo. O aumento do crédito e as facilidades de financiamento também serão fator importante para que sejam comercializados todos os lançamentos. "O Brasil vive um bom período econômico, com confiança do consumidor em comprar, e com a economia estável, o que aumenta o crédito", continuou o executivo.
Na Lopes, a expectativa gerada pelo aumento do crédito também é motivo de ampliar os projetos para 2011. "Vamos entrar mais fortes e confiantes no mercado este ano, para melhorarmos nosso esquema de vendas, e conseguirmos usar o crédito disponível, iremos melhorar a distribuição de lançamentos, para que não fique tudo para o segundo semestre e, dessa forma, utilizarmos ao máximo o potencial brasileiro de comprar", afirmou Mirella Parnicelli, diretora de Atendimento da Lopes.
Para o especialista em mercado imobiliário e professor de Economia Imobiliária da Universidade Metodista, Ailton Bernardes, o número liberado pelo Secovi é o retrato de um quadro positivo, mas deve ser visto com cuidado. "A linha da economia imobiliária é tênue: é preciso calma antes de analisar [que ela é] como mar de rosas. As incorporadoras não podem sair lançando novos condomínios baseadas apenas no aumento do crédito, porque a demanda e a procura precisam manter uma proporção para não haver desvalorização, como sentimos no mercado de luxo em São Paulo", afirmou.
Em 2010, as vendas de imóveis novos na capital paulista atingiram 30,9 mil unidades entre janeiro e novembro, um desempenho bem próximo do atingido no ano de 2009, quando foram comercializados 30 mil imóveis, de acordo com o Secovi-SP.
De acordo com a entidade, o volume de vendas só não foi maior porque os empreendimentos novos não surgiram no mesmo ritmo. "Assim mesmo, estima-se que o ano de 2010 atingirá o volume aproximado de 36 mil unidades comercializadas", informou o Secovi-SP.
Entre janeiro e novembro de 2010 foram lançadas 30 mil unidades, segundo dados da Embraesp. Esta performance representa avanço de 19% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram lançadas 25 mil unidades, mas ainda é inferior ao volume de comercialização registrado no ano.
A dificuldade das empresas de lançar novos empreendimentos se deve principalmente à escassez de terrenos em condições favoráveis de incorporação. "Hoje, precisamos rodar muito para encontrar um bom terreno, com condições adequadas, por isso a expansão para fora da região metropolitana é uma realidade, além da construção em massa de apartamentos menores em ruas não tão bem localizadas da região metropolitana", disse Parpinelli.
Ponto de equilíbrio
O mercado imobiliário de São Paulo já atingiu o ponto de equilíbrio em volume de vendas e preço, de acordo com João Crestana, presidente do Secovi-SP. A partir de agora, observa ele, o lançamento e as vendas de imóveis de luxo e dos voltados para a classe média alta deverão permanecer estáveis, enquanto as unidades populares destinadas à classe média continuam em destaque nas estatísticas.
Entretanto, o executivo alerta que haverá necessidade de maior agilidade na liberação do crédito, por parte dos bancos, e desenvolvimento de tecnologias construtivas e estratégias de marketing para conquistar o público. Pelos cálculos de Celso Petrucci, diretor do Departamento de Economia do Secovi, as vendas de imóveis na capital devem acompanhar o ritmo do PIB do País em 2011, crescendo 5%. Depois da forte alta apurada no ano passado - quando os indicadores chegaram a descolar da inflação -, Petrucci reafirma que os preços tendem a se estabilizar este ano.
Ao fazer um balanço da década, Crestana destacou que o ano passado consolidou o movimento de retomada - iniciado depois de superados os efeitos da crise financeira internacional do final de 2008 e início de 2009-, em que os compradores mantiveram o ritmo de compra, e os empresários, o de lançamentos. "O Brasil passa por um momento de consolidação do crédito imobiliário como negócio, e a poupança e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço apresentaram bons indicadores de incremento."
Região metropolitana
Na região metropolitana de São Paulo foram comercializados 58 mil imóveis novos de janeiro a novembro de 2010, de acordo com pesquisa. Deste total, 52,2% foram comercializados na capital. A pesquisa da entidade relativa às vendas na região foi iniciada em 2010, não havendo, portanto quadro comparativo com o mesmo período de 2009. No comparação mensal, as vendas registraram alta de 17% em novembro ante outubro, com a venda de 6,3 mil unidades na região.
Segundo dados da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), os lançamentos, por sua vez, somaram 57 mil unidades no mesmo período, dos quais 30 mil (52%) se concentraram na capital. O Secovi observa que a região metropolitana poderá ultrapassar o recorde registrado em 2008, quando foram lançadas 63 mil unidades. Em 2009, a região lançou 53,5 mil unidades, das quais 59% estavam concentradas na capital.
Com a perspectiva do aumento do crédito imobiliário este ano, imobiliárias e incorporadoras como a Setin e a Lopes projetam maior impulso às vendas e crescimento de até 18% em 2011. Indicadores apontam que 62% do valor dos imóveis comercializados em 2010 foram financiados, diz o Secovi-SP.
"Em 2010 alcançamos nossa meta de lançamentos: R$ 850 milhões. Este ano já buscamos atingir R$ 1 bilhão", afirma Antonio Setin, vice-presidente do grupo que tem seu sobrenome. O aumento do crédito e as facilidades para financiamento empurram lançamentos. Na Lopes a expectativa é ampliar os projetos em 2011. "Vamos melhorar o esquema de vendas e a distribuição de lançamentos, para que não fique tudo para o segundo semestre", declara Mirella Parnicelli, diretora.
Já o professor de Economia Imobiliária da Universidade Metodista, Ailton Bernardes, diz que o quadro positivo deve ser visto com cuidado. "A linha da economia imobiliária é tênue, é preciso calma." Mas os índices são favoráveis: a venda de imóveis em São Paulo cresceu 27% em cinco anos. Em 2005 foram vendidas 28,3 mil unidades ante 30,9 mil vendidas de janeiro a novembro de 2010. A previsão é de o crédito imobiliário representar 11% do PIB daqui a três anos (2014). Hoje ele corresponde a 4%.
Fonte: Ademi
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