sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Casa confortável para todo mundo

Para quem não abre mão da companhia de animais de estimação, pequenas adaptações podem ser feitas para que a convivência seja agradável para os dois lados
A decisão de adotar um animal de estimação normalmente vem carregada de boas intenções: companhia para a família, diversão para as crianças, proteção da casa. Mas é só eles colocarem as patinhas para correr que começam os problemas. Em pouco tempo, pisos, tapetes, sofás e até cortinas ganham as marcas das unhas e dos dentes afiados dos bichinhos. Porém, é possível adaptar a casa para que ela continue confortável para a família e, ao mesmo tempo, seja um ambiente onde os animais domésticos são bem-vindos.

A designer de interiores Luciana Savassi já desenvolveu vários projetos para casas que abrigam animais de estimação. Ela explica que a primeira preocupação dos proprietários deve ser montar um cantinho adequado para o animal.“Não precisa quebrar parede, pois as adaptações podem ser feitas aproveitando-se espaços vazios, como debaixo do tanque ou perto do banheiro de serviço. Sempre tem um lugar para colocá-los”, diz. Ela afirma que, além da cama é interessante disponibilizar um lugar para que o animal faça suas necessidades e um espaço para os objetos dele. “Normalmente, separamos um pedaço do armário da área de serviço para a ração, remédios e brinquedos”, destaca.

Se o espaço do animal for construído do lado de fora, a designer lembra que é importante que ele esteja perto de torneiras, para facilitar na hora da limpeza, e não muito longe da casa. “Em um dia de chuva, por exemplo, ninguém vai querer andar muito para levar o cachorro no canil”, exemplifica.

Depois de montar o cantinho deles, a preocupação deve se voltar para o restante da casa, explica a profissional. Sofás devem ser bem pensados para não virar alvo fácil dos bichos. A sugestão da designer é usar tecidos mais resistentes, como brim, chenille, couro, couríssimo e até seda. “As unhas dos cachorros e gatos vão entrando no estofado. Então, o ideal é que sejam tecidos com a trama pequena”, afirma. Outra sugestão são os sofás com pés de alumínio: eles são a solução para quem tem cachorros que gostam de morder os móveis. Os tapetes também precisam ser adaptados, uma vez que são lugares convidativos para os pets. Para Luciana, o tapete de náilon é o mais indicado, pois é de fácil manutenção e não altera a cor nas lavagens.

Em contato direto com as unhas dos animais de estimação, os pisos precisam ser mais resistentes para evitar os arranhões e deterioração. Para a designer, as melhores opções são pedra e carpete de madeira de alto tráfego. Dono da Léo Madeiras, Delmiro Fortuna explica que a madeira maciça pode ser usada nesses casos, mas é importante que ela ganhe a proteção de um verniz especial chamado Stain. “Ele ajuda a proteger o piso dos arranhões. O verniz comum não é recomendado porque induz a derrapagem dos animais e produz ruídos quando entra em contato com as unhas deles”, diz. O empresário também sugere laminados especiais que imitam a madeira e têm uma camada de proteção. “Também é preciso cuidado com a urina, pois ela pode penetrar no piso e provocar seu inchamento”, alerta.

MUDANÇAS. Para a médica Silvia Cardoso Maciel, toda a adaptação feita em casa para conviver com o bulldog inglês Gordon foi compensada pela companhia do animal. Ela conta que já teve um piso destruído só pelo andar do cachorro dentro de casa e, agora, optou por um laminado para grande circulação. O sofá de tecido também foi substituído por um de couro. “O couro é bom porque é só passar um pano ou escovinha para ficar limpo, sem pêlo e sem cheiro nenhum”, destaca. Gordon também tem um espaço só para ele na área de serviço e é superobediente: só ultrapassa a plaquinha de madeira quando é autorizado. “Ele é uma companhia para mim. Em qualquer momento, com chuva ou com sol, está sempre lá com a carinha boa”, observa.

Fonte: Estado de Minas

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