quinta-feira, 5 de maio de 2011

Minha Casa vai destinar mais imóveis para o interior.

O governo federal vai criar uma espécie de reserva de mercado para garantir a construção de imóveis do Minha Casa Minha Vida para  famílias de baixa renda em municípios com menos de 50 mil habitantes. A decisão foi tomada ontem ao final de uma reunião do líder do PMDB, deputado Henrique Alves (RN), com o ministro-chefe do Gabinete Civil, Antônio Palocci. No dia anterior, o líder peemedebista já havia discutido a proposta com a ministra Miriam Belchior. 

O Minha Casa Minha Vida foi criado no governo Lula para reduzir o imenso déficit habitacional dos brasileiros. Financiado com verbas do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – e administrado pela Caixa Econômica Federal, o programa contempla três faixas de rendimentos. O primeiro, até três salários mínimo, é destinado a mutuários com renda familiar até 1.395,00. A segunda faixa vai de 1.396,00 a R$ 4.900,00 e a terceira acima deste valor.

No Rio Grande do Norte, mais da metade dos estoques dos imóveis para famílias de baixa renda está concentrada na Grande. “A nossa proposta, que atende a pleitos feito pelos prefeitos, tende a evitar a concentração das moradias em grandes centros urbanos. Com isso estamos contribuindo para evitar o êxodo populacional das pequenas para as grandes cidades’, disse Henrique.

Pela proposta acertada ontem, 220 mil moradias de um total de 1,2 milhão de imóveis para as famílias de menor poder aquisitivo serão destinadas às cidades com menos de 50 mil. “O governo não queria assumir esse compromisso. Mas mostramos a importância de criar uma reserva de mercado para as pequenas cidades. Nossa proposta era de um estoque maior, mas chegamos aos 220 mil imóveis”, explicou Henrique.

Articulações

Ontem, o Henrique Eduardo Alves  recebeu, na liderança do partido, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf (PSB-SP). O deputado Henrique Alves fez o convite, em nome do PMDB, para que o empresário  ingressasse no partido. Skaf não descarta a troca de legenda. O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), já havia se encontrado com Skaf no começo deste ano e afirmado que o PMDB estava de “portas abertas” para recebê-lo.

O empresário Paulo Skaf comanda a FIESP desde 2004 e se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) em 2009. Skaf foi candidato ao governo de São Paulo nas últimas eleições e teve 4,56% dos votos válidos.

 Pela manhã, Henrique  esteve reunido com o vice-presidente Michel Temer e com o deputado federal Gabriel Chalita (PSB-SP). Chalita reafirmou sua ida para o PMDB e ficou acertado que a filiação dele será dia 28 de maio em evento nacional a ser realizado em São Paulo. O deputado é escritor e foi o segundo deputado federal mais votado do estado de São Paulo, com meio milhão de votos.

Fonte: Tribuna do Norte


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