quarta-feira, 25 de maio de 2011

Caixa prevê R$ 30 bi em crédito à produção de imóveis.

São Paulo, SP - Ao exemplo de prática adotada por instituições financeiras privadas, a Caixa Econômica Federal (Caixa) criou uma superintendência exclusiva para atendimento às grandes construtoras. Com o desafio de aumentar as contratações de empreendimentos habitacionais, a nova plataforma de negócios, inaugurada em São Paulo no último dia 13 (maio), terá à frente Sérgio Cançado, funcionário de carreira do banco estatal.

Cançado assume o cargo estimando que a Superintendência Regional das Grandes Empresas da Construção Civil em São Paulo vai girar, em 2011, negócios imobiliários da ordem de R$ 30 bilhões. A estimativa é até discreta, a julgar pelo poder de fogo das construtoras que serão atendidas na nova plataforma de negócios da Caixa.

Reunido, o grupo de grandes construtoras clientes do banco estatal contratou, em 2010, crédito para a produção de cerca de 157 mil imóveis na planta. O número representa 50% das unidades financiadas no país, para famílias com renda entre três a dez salários mínimos, público-alvo do programa habitacional federal Minha Casa, Minha Vida, em parceria com estados e municípios.

De acordo com a Caixa, o grupo dos grandes prevê contratar, em 2011, crédito para a produção de 174 mil novas unidades habitacionais, para famílias com renda de até dez salários mínimos. No âmbito dos recursos captados junto ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), a previsão para 2011 é o lançamento de outras 80 mil unidades.

O desempenho estimado para as grandes construtoras no mercado habitacional em 2011 é bem possível e até superável, já que os pequenos produtores estão sendo meio que defenestrados do mercado, nivelados por baixo em função de alguns de igual porte, que saíram por aí construindo - mal e porcamente, unidades financiadas no âmbito do Minha Casa, Minha Vida, em prejuízo dos que fizeram bem feita a lição de casa.

Por outro lado, na opinião do diretor executivo do Sindicato da Habitação em São Paulo (Secovi/SP), Celso Petrucci, no caso de a segunda fase do Minha Casa, Minha Vida ser sancionada pela presidência da República tal qual aprovada no Congresso, excluirá uma parcela importante de candidatos à compra: “Aqueles que, em 2010, ganhavam até R$ 4 mil reais e podiam se beneficiar das regras, com o reajuste salarial de 2011 estarão fora do programa”, disse Petrucci, enquanto aguardava o início da cerimônia de inauguração da nova superintendência da Caixa.

Fonte: R7

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