domingo, 1 de maio de 2011

Setor imobiliário e turístico: uma relação com grandes perspectivas de crescimento no país.

Crescimento da classe C impulsiona não apenas o setor imobiliário. Prova disso é a atual ascensão de linhas de crédito de longo prazo para financiamento de hotéis.


O aquecimento do mercado imobiliário também impulsiona o desenvolvimento turístico no país. Segundo indicadores da ABAV, em 2009, o Brasil recebeu 4,8 milhões de turistas estrangeiros. O bom momento vivido nos últimos anos leva investidores a olhar este segmento como uma boa oportunidade de realizar grandes negócios.

Segundo o diretor da Log Consultoria e um dos painelistas do Adit Invest 2011, Luis Albuquerque, o crescimento da classe C brasileira, que além de buscar a atender o sonho da casa própria, tem demandado muitos pacotes turísticos. “Apesar da valorização do real frente ao dólar americano estar impulsionando o turismo para fora do país, também tem barateado a vinda de turistas estrangeiros. Esse cenário aponta para grandes retornos tanto no ramo turístico quanto no imobiliário,” comenta Albuquerque.

Albuquerque destaca outro ponto: existe uma relação muito próxima entre os dois setores, pois vem se desenvolvendo no Brasil um segmento conhecido como “Segunda Residência”. "Os turistas visitam determinada localidade e, quando gostam do que encontram, acabam adquirindo um imóvel para aproveitar na época de férias. No restante do ano, aproveitam as oportunidades para alugar o imóvel por temporada. Esse mercado ajudou a aquecer o setor imobiliário antes da crise de 2008 e 2009," explica.

Crédito em ascensão

Para os investidores que buscam este ramo, Job Rodrigues explica que o BNDES oferece o programa BNDES Procopa Turismo. Lançado em janeiro de 2011, o programa destina-se exclusivamente ao setor hoteleiro, tanto para reformas quanto para novas construções, podendo apoiar investimentos em hotéis de qualquer cidade do país. “A perspectiva é de que até dezembro de 2012 a dotação orçamentária de R$ 1 bilhão tenha sido integralmente utilizada no apoio ao setor hoteleiro,” comenta Rodrigues.

Segundo o economista do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do BNDES, Job Rodrigues, os investidores tendem a considerar os investimentos em hotelaria como uma fonte mais estável de rendimentos, servindo para equilibrar carteiras mais arriscadas. “Naturalmente, em momentos de aquecimento excessivo, lançamentos imobiliários se mostram mais lucrativos do que o setor hoteleiro, o que pode estreitar a oferta de terrenos para a construção de hotéis. Em uma perspectiva de longo prazo, contudo, o mercado brasileiro apresenta uma oferta hoteleira que ainda pode se ampliar fortemente, uma vez que a demanda tende a crescer de modo consistente ao longo desta década,” ressalta

Perfil do cliente

Albuquerque destaca que os empreendimentos se adequam aos hotéis tradicionais, normalmente para áreas urbanas com pouca disponibilidade de grandes terrenos; complexos integrados, que aliam uma estrutura de resort padrão luxo e uma área destinada a um projeto imobiliário. “Dependendo do perfil a ser atingido, o projeto imobiliário pode contemplar mansões ou mix de residências com maior apelo de mercado. Esta é a oportunidade do Brasil ampliar o seu potencial nesse ramo econômico, além de melhorar a infraestrutura para os eventos de massa que acontecerão em 2014 e 2016,” finaliza.

O tema sobre as linhas de crédito de longo prazo disponível para o setor de hotelaria será debatido durante o Adit Invest que ocorrerá de 10 a 12 de maio em Fortaleza, Ceará. Mais informações no site: www.aditinvest.com.br



FONTE: REDIMOB

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