quarta-feira, 6 de julho de 2011

Lei que cria banco de dados de "bons pagadores" deve beneficiar crédito imobiliário.

Especialistas da CBIC acreditam que Cadastro Positivo pode favorecer a redução do spread bancário e da taxa de juros


A presidente Dilma Rousseff sancionou hoje (10) a lei que cria o Cadastro Positivo, um banco de dados em poder das instituições bancárias,  comércio e financeiras para oferecer juros mais baixos ao consumidor com histórico de bom pagador. A inclusão de dados pessoais no cadastro é optativa e o consumidor poderá ter acesso gratuito às informações sobre si três vezes ao ano. Além disso, poderá pedir a impugnação de qualquer informação erroneamente anotada.

Para o economista Luís Fernando de Melo Mendes, da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), o cadastro vai beneficiar, principalmente, o crédito imobiliário. "Num financiamento, o banco atua por vários anos com o cliente e o risco de inadimplência é grande, o que aumenta o spread bancário. Mas agora, o banco poderá conhecer o histórico do comprador e reduzir as taxas para atraí-lo", conta.

Mendes também aposta que o "bom pagador" será disputado pelos bancos. "Atualmente, o cliente é conhecido apenas pelo seu próprio banco. No entanto, com o histórico acessível a todos, os melhores pagadores terão mais ofertas de crédito."

Celso Petrucci, secretário da comissão da indústria imobiliária da CBIC, também aprova a medida. "É um instrumento que, com o tempo e adesão de todos, poderá ajudar muito na redução do spread e, consequentemente, na taxa de juros", acredita.

Romário Ferreira
Fonte: Construção Mercado


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