Corretor de imóveis, Área é dinâmica, variada e atrai cada vez mais os jovens.

Ele é um prestador de serviços, que alimenta e realiza sonhos. Capaz de ouvir e compreender as reais necessidades das pessoas e, a partir daí, buscar a melhor solução.

É dessa maneira que o diretor-comercial da Lopes Consultoria, Ricardo Teixeira, define o corretor de imóveis.
A profissão, que antes era vista como a segunda opção para graduados em diferentes áreas, hoje é uma das que mais atraem os jovens.

Formação

Segundo o pró-reitor da Universidade do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Unisciesp), Alexandre Tirelli, isso acontece graças à diversidade e ao retorno financeiro da profissão. “É possível obter sucesso mais rapidamente e com menor investimento, comparado com as outras áreas”, diz.

Uma pessoa com 18 anos de idade, que acabou de completar o segundo grau, por exemplo, já pode dar seus primeiros passos para tornar-se um corretor. Para tanto, basta matricular-se em um curso a distância no próprio sindicato a fim de obter o título de TTI, Técnico de Transações Imobiliárias. Se aprovado, o cadidato passa por estágio obrigatório e consegue, assim, seu registro no Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci ).

A busca por conhecimento e especialização, entretanto, deve continuar em cursos superiores e de extensão. Após passar por todas estas etapas e ter contato com disciplinas como Direito Imobiliário, Matemática Financeira, Engenharia, Topografia e Arquitetura é que o corretor estará apto a orientar o comprador em todos os aspectos envolvidos na compra e venda de um imóvel.

“O cliente não precisa de um apresentador de imóveis.O que ele quer é uma pessoa especializada, alguém que passe credibilidade, segurança, conhecimento e transparência. É fundamental também prestar assistência no pós-venda”, afirma Teixeira.

Comissão

Uma das grandes vantagens da profissão, segundo os próprios corretores e especialistas, é o salário comissionado. “Esta é uma das poucas atividades com tabela de honorários definida por lei”, diz Tirelli.
O valor recebido pelo corretor em uma intermediação imobiliária varia de 6% a 8%. “Isso dá estímulo e a liberdade para que o próprio profissional determine o quanto irá trabalhar e os ganhos que terá a cada mês.”

Carreira

A possibilidade de construir uma carreira de sucesso no mercado imobiliário é muito grande. Essa é a opinião de Eduardo Campos, que atuou como corretor de imóveis e hoje é superintendente-comercial da Lopes Consultoria de Imóveis.

Mais conhecido como Educa, ele hoje comanda uma equipe de 15 corretores focada em produtos de médio e alto padrão. De acordo com o superintendente, todo produto tem sua qualidade, seu ponto forte. Cabe ao corretor identificá-lo e valorizar isso na hora de efetuar uma venda, já que existe espaç no mercado e apelo de para todos os tipos de imóveis.

“É um trabalho exaustivo, porque lidamos com o patrimônio alheio. É preciso administrar a ansiedade tanto do comprador como do vendedor e realizar um negócio que seja bom e vantajoso para ambos”, afirma.E como conhecimento é fundamental, Campos não pára nunca de se atualizar. “Faço cursos no Creci constantemente e, no segundo semestre, começarei o de Gestão Imobiliária”, revela.

*Sites: www.creci.org.br, www.sciesp.com.br, www.secovi.com.br/universidade 


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