terça-feira, 19 de abril de 2011

Aumenta a procura por escritórios de alto padrão.

Empresas estrangeiras, principalmente dos segmentos de telecomunicações e tecnologia estão chegando ao Brasil, aumentando a demanda para escritórios corporativos de alto padrão, com elevada qualidade.

Há também grande procura por empresas que já estão no país, mas precisam de espaços maiores e mais modernos. Hoje, a taxa de vacância média da cidade de São Paulo - relação entre o número de imóveis disponíveis e o volume total construído é de 2,3%,
com a entrada de aproximadamente 230 mil metros quadrados de estoque.

Atenta ao crescimento deste mercado, a consultoria imobiliária Binswanger Brazil reestruturou seu departamento comercial e criou uma unidade voltada especificamente para instalação e relocalização de empresas de médio e grande porte. Segundo Melissa Prado Spinelli, a escassez de áreas de escritórios de alto padrão fez com que os valores de locação para edifícios Classe A aumentassem expressivamente. Na Zona Sul de São Paulo, o metro quadrado já chega a R$ 190.

Em média, em 2010 houve aumento de 20% nos preços médios do metro quadrado para locação, saindo de R$ 98/ m², em 2009, para R$ 112/m², no final de 2010. No ano, São Paulo teve uma das menores taxas de vacância: apenas 5,7% para edifícios de alto padrão e 2,9% para os de classe B.
Enquanto em todo o ano de 2009 foram entregues, aproximadamente, 160 mil metros quadrados de estoque de edifícios de alto padrão, no segundo semestre de 2010 chegou-se a cerca de 125 mil metros quadrados de novos escritórios e a projeção para 2011 já bate os 293 mil, devendo elevar a taxa de vacância para 7% no ano que vem.

Hoje, o mercado corporativo de São Paulo é considerado maior e o mais importante do país, com, aproximadamente, 9,2 milhões de metros quadrados de área útil.

Destes, cerca de 2,4 milhões são de alto padrão (AAA, AA e A); 3 milhões são classe B e 3,5 milhões de classe C, distribuídos em 12 regiões de escritórios – nove principais, como Centro, Paulista, Jardins, Faria Lima, Itaim, Vila Olímpia, Berrini, Chácara Santo Antônio e Marginal; e ainda três regiões alternativas, como Moema, Alphaville e Barra Funda.

Ainda segundo a Binswanger, uma nova tendência no setor surge depois dessa recuperação: a consolidação da preferência pela locação em vez da aquisição. Isso significa que, ter uma sede própria já foi há algum tempo sinônimo de força corporativa, mas, atualmente, a grande maioria de empresas está entendendo que é melhor aplicar os recursos financeiros em suas atividades core-business”, em vez de imobilizá-los na compra de uma sede.



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