segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Recursos do FGTS e da poupança para financiamento habitacional tendem a diminuir

A determinação da presidenta Dilma Rousseff é para que, na segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, sejam financiados mais 2 milhões de moradias até 2014. Como os níveis de utilização de recursos da poupança e do FGTS estão muito altos, beirando 70% dos respectivos estoques, segundo a Caixa, Crestana defende que haja fontes alternativas de financiamento habitacional. Os recursos das cadernetas de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), atualmente utilizados em sua maioria para o financiamento da compra de imóveis, serão insuficientes, em três ou quatro anos, para o Sistema Financeiro Nacional (SFN) manter o ritmo crescente de investimentos em novas moradias. A avaliação é do presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), João Crestana.

Para ele, a cadeia envolvida no setor precisa discutir formas de promover ajustes legais e culturais que viabilizem novas fontes de recursos destinadas ao financiamento habitacional. Bancos públicos e privados, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e empresas securitizadoras devem estudar a questão, sugere Crestana.

Números da Abecip mostram que as instituições bancárias financiaram 1,052 milhão de imóveis residenciais no ano passado, no valor de R$ 83,7 bilhões, com aumento recorde de 67% no volume de recursos, em relação a 2009. O crescimento do número de moradias foi de 57%. Esses índices foram atingidos com recursos do FGTS, que financiou 631 mil imóveis. O Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) financiou a compra de 421 mil moradias, no período.

Principal financiadora habitacional do país, a Caixa Econômica Federal executa todos os programas de governo que facilitam o acesso das populações de baixa renda à casa própria, incluindo o programa Minha Casa, Minha Vida. Desde março de 2009, quando foi criado, o programa consumiu R$ 51,3 bilhões na contratação de 1,005 milhão de moradias.

O presidente da Abecip, Luiz Antônio Nogueira de França, faz o mesmo alerta. Ele lembra que, além do financiamento habitacional, haverá gastos vultosos também por conta da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Para ele, o constante crescimento do mercado imobiliário exige a definição urgente de outras opções de crédito como securitização, letras de crédito imobiliário (LCI) e letras financeiras com lastro imobiliário (LTI), hoje em estudo pelo Banco Central, pela Caixa e por demais agentes financeiros.

Fonte: Clip Imobiliário

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Caixa veta financiamento de imóveis em rua de terra

A Caixa Econômica Federal não autoriza mais contratos do Minha Casa Minha Vida para a aquisição de imóveis em ruas de terra. A medida é válida desde o último dia 11 e abrange desde os projetos (condomínios residenciais) às unidades isoladas. De acordo com o banco, a medida não deve causar grande impacto, pois a maioria dos imóveis que pode ser acessada pelo programa já está em vias pavimentadas.

Segundo o gerente-geral da agência Centro, Eraldo Nobre Cruz, o banco já exigia das construtoras a entrega dos imóveis com vias pavimentadas. No entanto, a regra agora também está sendo aplicada para unidades isoladas, ou seja, aquelas que são construídas por investidores com objetivo de venda. "Além da rua onde o imóvel está construído, todas as vias de acesso ao local devem estar pavimentadas, ou seja, o futuro morador não pode pisar em terra para chegar a casa", explica.

Em Araçatuba, o programa financia imóveis de até R$ 80 mil para famílias com renda de até dez salários mínimos. O valor do subsídio federal varia conforme a renda familiar e pode chegar a R$ 17 mil. Podem ser financiados pelo programa imóveis novos, com 'habite-se' expedido a partir de 26 de março de 2009.

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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Com falta de engenheiros, ameaça crescimento da economia


"Está faltando engenheiros no mercado de trabalho e faltará mais ainda". O alerta é de Marcos Túlio de Melo, presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), que reúne profissionais dessas áreas além de geólogos e meteorologistas. Para ele, "o apagão de mão de obra poderá trazer graves consequências para a economia brasileira".

Em seu cálculo, o déficit é de 20 mil engenheiros por ano, número que poderá aumentar com a demanda dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Minha Casa, Minha Vida; além da exploração de petróleo na camada pré-sal; das Olimpíadas de 2016 e da Copa do Mundo de 2014.

Segundo Melo, a queixa recorrente da Federação Internacional de Futebol (Fifa) é de que os projetos para a Copa de 2014 estão atrasados. Em sua opinião, faltam engenheiros para empreender projetos básicos e executivos. Ele ressaltou que alguns estádios-sede para a Copa foram projetados no exterior.

A importação de projetos e a contratação de mão de obra de fora preocupam não só os engenheiros, mas também o governo. "Isso pode ser viável desde que haja reciprocidade e tenha oportunidades de negócios para empresas brasileiras no exterior", disse nesta terça-feira o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, durante encontro organizado pelo Confea em Brasília.

Mercadante defende que a falta de engenheiros seja suprida por tecnólogos com formação mais curta do que o bacharelado em engenharia. A ideia não é apoiada pelos engenheiros e causou "burburinho", nas palavras do ministro, entre os profissionais, ao ser defendida no encontro.

"O Brasil vai ter que acelerar a formação desse profissional que está fazendo falta no mercado", insistiu Mercadante que contabiliza a formação de 10 mil tecnólogos e 30 mil engenheiros anualmente no país.

Mas, para o presidente do Confea, a entrada de tecnólogos no mercado de trabalho em substituição a engenheiros, por falta de mão de obra, não é o ideal. Melo apresentou outra opção: aproveitar engenheiros formados que não atuam na área e oferecer mestrado profissionalizante para a atualização profissional. Em sua conta, um terço dos cerca de 475 mil engenheiros formados no Brasil não trabalha na área.

Além disso, Melo quer que haja políticas públicas para diminuir a evasão dos cursos de engenharia e mais controle do Ministério da Educação sobre a qualidade dos cursos.

Mercadante disse que o governo trabalha na elaboração de um programa nacional para engenharia. Segundo ele, o Brasil forma um engenheiro a cada 50 pessoas que concluem o curso superior. Na Coreia do Sul, esse número é de um engenheiro para quatro graduados; e, no México, a relação é de um engenheiro para 20 graduados.

Em números absolutos, o Brasil também perde para outros países emergentes. Na Coreia, 90 mil engenheiros são formados por ano; na Índia, 220 mil; e, na China, 650 mil (incluindo-se, neste caso, 250 mil que têm formação assemelhada ao dos tecnólogos).

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Morar bem é... Encontrar a beleza e a paz


Morar bem é ter nosso lar no bairro no qual escolhemos e desejamos estar. No meu caso, foi o Bairro Santo Antônio o escolhido. Um apartamento localizado em um prédio antigo, anterior à época da especulação, diria eu. Considero aqui um dos bairros mais tradicionais e privilegiados de Belo Horizonte, tanto pelo fácil acesso, uma vez que está na Região Centro-Sul, quanto pelas ofertas e lazer e diversão. Sou privilegiada, ainda, por viver em um apartamento térreo com dois jardins internos e 1.200 metros quadrados de jardim lateral. 

Incrível, mas ainda é possível caminhar por ruas com lindas árvores e casas que resistem às propostas de compra. Algumas reformadas, outras velhinhas, dignas, com bons mineiros lá dentro. Às vezes me pergunto sobre como são as pessoas que ousam não se submeter às regras vigentes. Admiráveis! Por outro lado, temos aqueles que moram em grandes edifícios, com dezenas de andares, que saem por ruas movimentadíssimas e carregam o trânsito para o bairro, muitas vezes sem se conhecer. Um desperdício!

Voltando ao Santo Antônio, ele está em cima de morros. Subir e descer, boas pernas ajudam na tarefa. Por isso, quem está no alto tem lindas vistas! As ruas sobem e sobem e convergem em uma praça chamada Cairo. Pode-se até chegar ao Oriente! Mas isto é Santo Antônio. 

A Rua Congonhas, num quarteirão fechado, era da noite, com bares, restaurantes e recantos. Tudo poesia. Hoje, temos pequenas lojas cheias de charme e coisas mil. Mas o Bar do Lulu ainda resiste, embora com outro nome. Já entre as ruas Santo Antônio do Monte e Leopoldina, diversos bares surgiram, contribuindo para caracterizar o bairro como um dos mais boêmios da capital mineira. 

Dizem os antigos que pessoas inteligentes, literatos, poetas e artistas moram por aqui. Uns partiram, mas deixaram histórias e saudades. Encontramos por aqui também butiques de grife, mercearias, farmácias, lavanderias, padarias, escritórios de arquitetura, escolas de música - a da famosa Babaya - e ateliês de artistas. Isto é o Santo Antônio. E tem mais, muito mais.
Fonte: Lugar Certo

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Chuveiro de madeira: toque da natureza no banheiro

Um painel ou piso de madeira na decoração de um banheiro é até comum, mas e um chuveiro feito de madeira maciça? Nada de plástico, cores metalizadas ou branco: o chuveiro de madeira traz todo o charme da natureza para a hora do banho. O projeto de Mihran Rovelli Manoukian mais parece um spa: combinando com o chuveiro inusitado, o piso de ripas de madeira e as paredes de vidro formam um ambiente que descansa só de olhar. A Altero também já desenvolveu o produto, que pode ser encontrado no site da empresa. Para não estragar a madeira, existe um núcleo de aço que passa a água através de tubos de silicone. Um chuveiro desses é para durar por muitos anos...


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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Decisão judicial abre precedente para adiar o pagamento do ITBI

Os gastos com a compra de um imóvel não se limitam à entrada, à documentação e a parcelas do financiamento. Também é preciso pagar o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis). O tributo é recolhido pela prefeitura do município em que fica o imóvel e corresponde a 2% do valor do bem. Hoje, ele é cobrado quando a escritura (ou matrícula) é emitida no cartório para registrar a negociação. Alguns advogados entendem que o pagamento deve ocorrer apenas quando o bem é registrado em nome do comprador -o que só acontece quando ele quita o financiamento, por exemplo. "Os tribunais defendem essa tese porque é nesse momento que a transferência do bem ocorre de verdade", afirma Flauzilino dos Santos, presidente da Arisp (Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo). "O imposto incentiva os contratos de gaveta porque é caro e é cobrado quando o mutuário já teve gastos altos com documentação e financiamento", diz Santos. Uma imobiliária de Ribeirão Preto (313 km ao norte de SP) ganhou na Justiça o direito de anulação da multa por não ter pagado o ITBI do imóvel transferido 18 anos antes. Como o atraso gera a incidência de juros de 1% ao mês e multa diária de 0,33% sobre o valor do imposto, a dívida chegou a R$ 250 mil. Apesar de a causa abrir precedente para outros casos, segundo tributaristas ouvidos pela Folha, entrar na Justiça só vale a pena quando o valor do ITBI é alto. Caso contrário, os honorários custarão mais que a dívida.

Fonte: Folha.com

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Carnaval com segurança

Enquanto o índice de violência se mantêm alto no país, convém adotar medidas de segurança, principalmente em recessos e feriados, quando casas e edifícios costumam ficar vazios. Para quem vai viajar neste carnaval, é bom estar atento para evitar surpresas ruins ao retornar. Segundo Luciana Ulhôa, gerente de marketing da Emive, empresa filiada à Associação Brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica (Abese), no caso de um condomínio, os cuidados nas portarias deve ser redobrado. "Ao atender estranhos, mantenha os portões fechados e as pessoas do lado de fora", ensina.

Em caso de ausência, as encomendas ou correspondências do morador devem ser recebidas e devidamente guardadas. O acúmulo nas caixas de correio ou na varanda chama a atenção, pois indicam que o morador está viajando. O mesmo diz respeito a revistas, jornais e panfletos publicitários. Se a pessoa mora numa casa, é melhor suspender a entrega durante o período de viagem para não dar impressão de que o imóvel está vazio ou abandonado.

Chaves de todas as dependências não devem ser deixadas com os empregados. "Mantenha alguns cômodos isolados e não deixe cópias de chaves na portaria do prédio", avisa Luciana Ulhôa. A Emive diz a quem vai viajar que as entradas de edifícios, seja social, de serviço ou garagem, devem ser suficientemente iluminadas. Alguns equipamentos básicos contribuem para melhorar a segurança não apenas em períodos de recesso, mas durante todo o ano, como olho mágico de 180 graus, intercomunicador, interfone, alarmes e circuito interno de TV.

Veículos de moradores e parentes devem ser cadastrados para uso em caso de emergência e para identificação de quem entra ou sai dos edifícios. A contratação de pessoal para trabalhar é fundamental quando o assunto é segurança. Isso inclui porteiros, vigias, jardineiros, faxineiros e pessoal de manutenção. Essas pessoas precisam ser conhecidas no prédio.

Porteiro 24 horas, cerca elétrica e circuito de vídeo já se tornaram comuns nos prédios de classe média alta. O problema é que a preocupação com a segurança custa caro e muitas vezes não adianta, pois questões simples, como a identificação de estranhos antes de entrar no prédio, não são feitas. O morador deve ir até a portaria para receber encomendas, em vez de solicitar que o entregador entre no edifício; ao atender pessoas estranhas, deve mantê-las do lado de fora do portão; deve ainda exigir documentos dos prestadores de serviço antes de deixá-los entrar. São cuidados simples, mas que nem sempre são devidamente seguidos, informa a direção do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-MG).

Cálculo elaborado pela instituição revela que a busca de segurança através da tecnologia está aumentando o valor do condomínio. Há alguns anos, esse valor correspondia a cerca de 0,01% do valor do imóvel. Um apartamento de R$ 100 mil tinha um condomínio de R$ 100. Atualmente, o valor do condomínio do mesmo apartamento é de R$ 350.

No caso de casas, os cuidados devem ser redobrados. "Já atendemos a chamados em que um falso caminhão de mudança estacionou em frente à residência e levou tudo", informa o major João Carlos Figueiredo, comandante da 20ª Companhia da Polícia Militar Especial. Por isso, é importante manter contato com os vizinhos e informar que está saindo. Qualquer movimento estranho na casa ao lado deve ser comunicado ao 190 ou ao 0800-30190. Segundo destaca o militar, o ideal é pedir a alguém, parente ou vizinho, para ficar atento pelo menos uma vez por dia.

Animais domésticos não devem ser levados para hotelzinho ou casa de amigos. A mudança de rotina e a ausência do animal também atraem atenção. Alguém pode alimentá-lo durante as férias. Cortinas e persianas não devem ficar totalmente fechadas. Luzes dever ficar acesas somente durante à noite. É preciso também ter cuidado dobrado com os leituristas, que fazem a leitura de relógios para efeito de cobrança de contas dos serviços de água e energia elétrica. Antes de viajar, faça você mesmo a leitura e comunique às companhias, recomenda o major.
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Porteiro corretor: isso pode te causar problemas!

No fim de semana, o porteiro do seu condomínio aparece todo arrumadinho e perfumado? Tanto capricho pode esconder uma questão polêmica. Com o aquecimento do mercado de compra e venda de imóveis, cresce também o número de empregados de edifícios que fazem o papel de corretores, auxiliando proprietários a conseguirem compradores. E sábado e domingo é quando a procura se intensifica.

Mas, enquanto muita gente não vê nada demais em pagar uma comissão por esse serviço, os corretores já declararam guerra aos porteiros que exercem informalmente sua profissão: no Rio, há dois anos o Conselho Regional de Corretores de imóveis (Creci-RJ) firmou um convênio com o Ministério Público para coibir essa atividade.

Neste período, já foram proferidas cerca de 300 sentenças de processos penais contra porteiros.

Em seu site, o Creci vai além: expõe um cartaz da chamada "Operação porteiro-corretor", que informa as penalidades previstas em lei - o objetivo é que a peça seja impressa e fixada nos quadros de avisos dos prédios.

R$ 3 mil, o valor da comissão na Gávea

Há um mês, uma empresária que prefere não se identificar vendeu um apartamento de dois quartos, numa pequena rua da Gávea, com a intermediação do porteiro. O valor da venda foi de R$ 300 mil e ela pagou, ao empregado, uma comissão de R$ 3 mil - 1% do valor do imóvel, bem abaixo dos 6% usualmente cobrados pelos corretores.

- O imóvel estava alugado e, quando o inquilino saiu, comentei com o porteiro que ia vender. Ainda não tinha entrado em contato com corretores porque o apartamento estava em inventário. Mas logo o porteiro apareceu com vários pretendentes. Que toparam, inclusive, comprar em inventário. Quando fechei o negócio, ele me pediu a comissão - conta a empresária.

O presidente do Creci-RJ, Casimiro Vale, ressalta que a entidade tem participado de eventos voltados para síndicos, mostrando que o condomínio pode ser responsabilizado caso ocorra um problema mais sério: - Quando o porteiro abre a porta para qualquer pessoa interessada, a segurança do prédio fica exposta e, em caso de assalto, por exemplo, o morador pode mover ação contra o condomínio. Antes de levar alguém para a visita, o corretor faz todo um levantamento

Há riscos de entraves jurídicos, diz entidade

O presidente do Conselho Federal dos Corretores de imóveis (Cofeci), João Teodoro, garante que a reação dos corretores não se deve apenas à perda de mercado de trabalho: - Antigamente, o corretor aproximava partes.

Hoje, fazemos muito mais: obtivemos a regulamentação profissional porque o Congresso entende que a transação imobiliária é complexa, envolve conhecimentos técnicos, legislativos e mercadológicos. O comprador pode adquirir o imóvel com uma série de "pepinos" jurídicos, e nem ele nem o porteiro terão noção disso.

Teodoro ressalta, no entanto, que intermediar uma transação não é o mesmo que prestar informação: - O porteiro pode informar que há imóvel à venda ou para aluguel e até fornecer o contato do dono. Mas, se receber honorário por isso, mesmo na forma de agrado, estará exercendo nossa profissão ilegalmente.

O assessor-jurídico do Sindicato dos Empregados em Edifícios do Município do Rio, Antonio Carlos da Costa, diz que, embora o sindicato não compactue com esse procedimento, compreende a dupla atividade: - O porteiro precisa ser cada vez mais especializado, conhecer segurança patrimonial e manusear equipamentos eletrônicos, mas só ganha cerca de R$ 500.

Atividade informal acontece mais em prédios pequenos da Zona Sul

Os porteiros-corretores atuam principalmente nos bairros da Zona Sul do Rio, onde é grande a procura por imóveis, e especialmente em prédios pequenos e com poucos moradores - o que aumenta as chances de o funcionário se ausentar da portaria de vez em quando.

Uma publicitária que é moradora do Jardim Botânico conta que já comprou e já vendeu apartamentos com a ajuda de porteiros em edifícios com esse perfil. Ela não considera essa atividade como um exercício da profissão de corretor, já que os funcionários não liam com nenhum tipo de documentação.

- Quando estava procurando imóvel para comprar, batia pernas pelo bairro e conversava com os porteiros. Oferecia um dinheiro para que me avisassem assim que um apartamento vagasse e, claro, pagava como havia prometido. Quando fechei negócio, acabei dando uma comissão para o funcionário pela ajuda. E fiz o mesmo para o que indicou compradores para o meu antigo imóvel. Muita gente faz isso - justifica ela.

Funcionários podem ser demitidos por justa causa

O presidente do Cofeci, João Teodoro, sustenta que tanto o comprador como o corretor correm riscos se não tiverem uma assessoria especializada.

- Para quem está comprando, o risco é mais imediato.

Caso ele compre, por exemplo, um imóvel sub judice, isto é, sob o exame da Justiça: ele paga o sinal do negócio e, de repente, não tem como reaver esse valor, muito menos em dobro, como reza o documento de Arras.

Mas o risco também é do vendedor do imóvel, diz ele: - O proprietário pode ter herdado o bem e, por exemplo, não saber que ele está sub judice e que, portanto, não pode ser vendido. Esse proprietário acabará sendo processado, o imóvel ficará obstruído sob pendência judicial e, no fim, ele ainda poderá responder por perdas e danos.

Alexandre Corrêa, presidente do Conselho de Relações do Trabalho do Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio), que representa os condomínios e administradoras, lembra que, mesmo que não haja denúncia ao Ministério Público, os porteiros e zeladores que atuam como corretores estão sujeitos a demissão por justa causa: - Tanto porque estão expondo a segurança do prédio como por desvio de função.

O assessor jurídico do Sindicato dos Empregados em Edifícios do Município do Rio, Antonio Carlos Batista, entretanto, insiste que, "com salários baixos demais", os porteiros são obrigados a fazer atividades extras.

- Eles acabam lavando vários carros por dia, para conseguir complementar a renda.

É claro que isso também não é função deles. A verdade é que os condomínios querem profissionais qualificados, mas não pagam o preço.

Projeto de lei tornava curso de segurança obrigatório

Em 2004, chegou a tramitar na Assembleia Legislativa um projeto de lei para aumentar a segurança dos condomínios, que obrigaria os síndicos do estado a matricularem seus porteiros e demais funcionários em cursos de segurança predial. O projeto de lei, que acabou não sendo aprovado, mexeria com os cofres dos quase 60 mil condomínios fluminenses, que precisariam pagar salários mais altos aos seus empregados.
Fonte: O Globo

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Inflação da construção civil é de 0,39% em fevereiro

Segundo a FGV, o resultado do mês implicou leve aceleração ante o dado de janeiro (0,37%) e foi puxado principalmente por materiais e serviços (0,65%)

A inflação na construção civil ganhou força em fevereiro. O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), que mede a evolução de preços no setor, subiu 0,39% neste mês, o que indica uma leve aceleração ante a taxa de 0,37% registrada em janeiro. Com o resultado, o índice acumula alta de 0,76% no ano e de 7,46% nos 12 meses encerrados em fevereiro. O INCC-M representa 10% do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

O desempenho do índice de servir de alerta àqueles que querem comprar imóveis na planta. É que, neste caso, na maioria das vezes, o comprador dá uma entrada – de 5% a 10% do valor do imóvel – e, até o fim da obra, tem de pagar à construtora parcelas que são reajustadas mensalmente pela inflação do setor.

Ao detalhar o desempenho do INCC-M em fevereiro, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que os preços de materiais, equipamentos e serviços aumentaram 0,65%. Em janeiro, a inflação do segmento foi menos intensa, de 0,42%. Já os preços de mão de obra registraram elevação de 0,12% em fevereiro, após alta de 0,32% no mês anterior.

Entre os produtos pesquisados para cálculo do indicador, as mais expressivas elevações de preços foram apuradas em condutores elétricos (4,92%), taxas de serviços e licenciamentos (2,12%) e vale transporte (2,46%). Já as quedas mais significativas foram identificadas em massa de concreto (baixa de 0,58%), tubos e conexões de PVC (recuo de 0,16%) e tábua de 3ª (queda de 0,27%).

Fonte: Veja
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O que muda para o investidor com a nova bolsa

 

Apenas a expectativa de chegada de um rival fará a BM&FBovespa correr para oferecer serviços melhores e mais baratos, dizem corretoras

Ao contrário do que acontece nos Estados Unidos e em muitos países da Europa, o negócio de bolsa de valores no Brasil é tipicamente monopolista. Até existem duas empresas no país responsáveis por transações, custódia e liquidação de ações e títulos. A BM&FBovespa domina as áreas de contratos futuros, agrícolas, ações e opções. Já a Cetip é um mercado de balcão organizado que realiza a custódia e liquidação financeira de títulos públicos e papéis de renda fixa. A empresa tem planos para crescer também nas áreas de derivativos e compra e venda de financiamentos bancários. Como uma quase não atua nos segmentos da outra, as duas não podem ser consideradas concorrentes diretas. O resultado é que o monopólio dá à BM&FBovespa um poder para cobrar de corretoras e investidores taxas proporcionalmente superiores às pagas em mercados onde existe concorrência.

As corretoras pagam diversas tarifas à bolsa, como para fazer o cadastro dos clientes, para fornecer as informações financeiras em tempo real e para estarem conectadas ao sistema de negociações de ativos da bolsa. Dependendo do número de funcionários que uma corretora possui, essas taxas somadas podem ser a primeira ou a segunda maior despesa mensal de uma corretora. Já as taxas cobradas dos investidores são altas tanto para pessoas físicas quanto para instituições financeiras. A taxa de custódia, por exemplo, custa 6,90 reais ao mês para um pequeno aplicador. Só para manter uma posição em ações durante um ano, sem realizar nenhuma negociação, alguém que investiu 1.000 reais terá de pagar 82,80 reais à bolsa. O número é tão alto que inviabiliza o mercado acionário para quem tem pouquíssimo dinheiro.

O anúncio feito neste mês pela bolsa americana Bats Global Markets e pela gestora de recursos brasileira Claritas de que vão criar uma nova bolsa no Brasil para concorrer com a BM&FBovespa muda toda a lógica desse jogo. A Bats é uma espécie de bolsa "low cost, low fare" nos Estados Unidos e na Europa. Foi criada e ganhou mercado a partir da proposta de ser uma alternativa mais barata para a negociação de ativos nos países onde atua. Não há por que imaginar que a estratégia será diferente no Brasil.

"Com um novo concorrente, todo mundo ganha, menos a BM&FBovespa", diz Marcio Cardoso, diretor da corretora Título. É por esse motivo que as ações da bolsa são surradas no mercado sempre que são divulgados sinais de que a nova bolsa vai sair. Um concorrente "low cost" teria um impacto direto na lucratividade da empresa. A margem Ebitda da BM&FBovespa está hoje em cerca de 65% - uma da maiores do país. Para a analista-chefe da corretora Spinelli, Kelly Trentin, a margem poderia chegar a impressionantes 90% em 2021 com a manutenção do monopólio. "Mas provavelmente terei de rever a previsão agora que esse cenário ficou menos provável", afirma.

Para os investidores que não veem a hora de pagar menos taxas para a BM&FBovespa, um alerta: a nova bolsa vai demorar vários anos para começar a operar. Há ao menos seis grandes barreiras de entrada que terão de ser enfrentadas pelo novo competidor (leia mais nas próximas páginas). Superá-las vai demandar, além de paciência, muito dinheiro. Tanto que todo o mercado hoje se pergunta se valeria a pena fazer um grande investimento em um mercado como o brasileiro, que, para muita gente, não tem liquidez suficiente para comportar duas bolsas. "O Brasil já teve muitas bolsas no passado, mas foi exatamente por falta de liquidez que todas elas morreram", diz o João Roberto Lerosa Filho, presidente da Lerosa Investimentos.

Fonte: Exame
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Fundos pegam carona no boom imobiliário

À medida que os imóveis vêm se valorizando mais do que qualquer aplicação de renda fixa - alta de 95% no Rio de Janeiro e 79% em São Paulo nos últimos três anos, segundo o recém-criado índice Zap Imóveis, em movimento que, segundo os analistas, deve perdurar, ainda que em ritmo mais lento, o mercado financeiro cria mais produtos para os investidores que querem aplicar no setor, mas com a devida intermediação profissional.

Por meio dos Fundos Imobiliários, o investidor pode obter uma renda mensal, sem precisar desembolsar uma grande quantia para a compra de um imóvel. O rendimento obtido é isento de Imposto de Renda, desde que o fundo tenha pelo menos 50 cotistas e que o investidor não detenha mais de 10% do total de cotas emitidas. O retorno desses fundos têm oscilado numa faixa de 7% a 9% ao ano.

Para o gerente nacional de Fundos Especiais da Caixa, Vitor Hugo dos Santos Pinto, o panorama para os Fundos Imobiliários é o mesmo do setor de construção. "A perspectiva é favorável para todas as áreas: residencial, logística e comercial". No ano passado, a Caixa vendeu R$ 65 milhões em títulos, pagando taxa real de 12% ao ano. Os recursos obtidos têm sido usados para a construção da nova sede da Cedae, no Centro do Rio.

Os Fundos Imobiliários são condomínios fechados de cotas lastreadas em imóveis, que podem estar em fase de desenvolvimento ou prontos. Os fundos podem comprar um terreno e erguê-lo, revitalizá-lo, alugá-lo já pronto ou ser apenas voltado para aquisição de títulos do setor. Esses imóveis podem ser hotéis, shopping centers, edifícios comerciais, comerciais, escolas, loteamentos.

Fonte: Ademi

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Funcef investe R$ 170 milhões em imóveis e negocia fundo com Petrobras

A Funcef (fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal), o terceiro maior do país, vai investir em mais um empreendimento imobiliário em São Paulo. O projeto, que deverá ter um investimento de R$ 170 milhões, englobará duas torres comerciais na Chácara Santo Antônio (zona sul).

"Alocamos cerca de 8% dos recursos em imóveis, o que tem dado excelente resultado. Nossa carteira de imóveis fechou o ano com R$ 3,2 bilhões", diz o presidente da Funcef, Guilherme Lacerda. Cerca de 35% dos investimentos no setor estão em 16 shopping centers.

A Funcef, que tem participação em 140 empresas e mais de 30 fundos, negocia com a Petrobras e a Petros (fundo de pensão da companhia), a criação de um FIP (Fundo de Investimento em Participações) para comprar e alugar sondas.

"Serão sete sondas, um investimento de R$ 4,6 bilhões", segundo Lacerda.

A Funcef também atua na área de reflorestamento. Negocia a fusão da Eldorado Florestal, produtora de celulose, da holding da JBS Friboi e do empresário Mário Celso Lopes, com a Florestal Brasil, de reflorestamento. Nesta, a Funcef é acionista juntamente com a Petros e o fundo Vitória Asset Management, além dos dois sócios da Eldorado Florestal.

"Há ainda uma negociação que envolve Vale Florestal, Funcef, Petros e BNDESPar, um negócio de cerca de R$ 600 milhões", afirma.
Fonte: Ademi

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Banco do Brasil quer aumentar crédito produtivo e dobrar financiamento imobiliário em 2011

O presidente do Banco do Brasil (BB), Aldemir Bendine, disse nesta quinta-feira (17) que recebeu orientação da presidente Dilma Rousseff para que a maior instituição financeira do país invista mais no crédito para o setor produtivo privado e também em financiamentos imobiliários.

"A presidenta tem uma boa imagem do banco", afirmou ele, em entrevista coletiva concedida em São Paulo para divulgação dos resultados de 2010. "Ela pediu para manter a eficiência. Nos pediu também um direcionamento mais forte para o investimento privado".

Segundo Bendine, esse investimento privado é o de empresas brasileiras interessadas em ampliar seus negócios. É também o investimento de cidadãos que compram sua casa. Ele disse que o BB já apóia os dois tipos de clientes e pretende continuar apoiando.

A carteira de crédito imobiliário do banco, por exemplo, dobrou no ano passado. Em dezembro de 2009, era de R$ 1,5 bilhão. Chegou em dezembro de 2010 a R$ 3 bilhões. "A ideia é dobrar em 2011", acrescentou Bendine, sobre os planos para este ano.

Já o crédito para empresas cresceu 19,3% e passou de R$ 125,3 bilhões para R$ 149,8 bilhões. Para 2011, o banco estima um crescimento entre 17% e 20%.

Só em investimentos de empresas, Bendine disse que o BB avalia pedidos de empréstimos que somam R$ 85 bilhões. Ele disse, entretanto, que cerca de R$ 20 bilhões devem ser aprovados. Com isso, serão beneficiados projetos para construção de portos, plataformas de exploração de petróleo e o setor agropecuário.

Em 2010, inclusive, o banco se firmou como o maior financiador do agronegócio brasileiro. Emprestou R$ 75 bilhões ao setor -12,9% a mais que em 2009.

O banco também foi o que mais repassou recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Foram R$ 18,2 bilhões, cerca de 20% do valor que os bancos repassaram durante o ano de 2010.

Fonte: Ademi

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Dicas de precaução para compra de imóveis na planta

Cartilha da casa própria atualizada traz informações sobre formas de aquisição de imóvel e dá dicas sobre cuidados especiais que o consumidor deve ter quando compra na planta


O diretor da ABMH, Lúcio de Queiroz Delfino, alerta que é importante ter todas as informações sobre o imóvel pretendido

A experiência acumulada ao longo dos anos no atendimento aos mutuários detentores de financiamentos em andamento e àqueles que desejam comprar a casa própria faz da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) uma instituição com know-how no assunto. Com o intuito de organizar e disseminar esse conhecimento acumulado, a entidade atualizou e ampliou sua cartilha da casa própria.

A edição deste ano traz desde a história do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) no país até valiosas informações sobre formas de aquisição da casa própria e os cuidados especiais quando se compra na planta. Informa ainda as razões e as finalidades do seguro habitacional e ensina quando e como utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O diretor da ABMH, Lúcio de Queiroz Delfino, diz ser importante programar a compra da casa própria, que pode ser feita obedecendo a alguns passos. "O primeiro é verificar qual o crédito limite aprovado pelo banco, para saber o valor do imóvel que poderá ser adquirido. É importante ter consciência de que a realidade financeira é que vai definir o padrão de imóvel. Deve-se procurá-lo dentro de suas necessidades reais. Por exemplo, se a família é formada por um casal e um filho, então, que compre um imóvel de dois quartos, e não de três", diz.

É importante que se conheça bem o imóvel antes de assinar o contrato, visitando-o em horários diferentes do dia, para ver a realidade do local, tais como a segurança e a vizinhança. Informe-se a respeito de odores desagradáveis, desapropriações, vazamentos, desabamentos e inundações. Considere também a valorização futura, valor de revenda, posição do imóvel em relação ao sol e, principalmente, como você se sentiu dentro dele. Afinal, você pode morar nele por muitos anos.

Certifique-se de que todas as promessas de propagandas foram cumpridas, principalmente no que se refere a material, metragem e acabamento. Consulte também o Cadastro de Reclamações Fundamentadas ou o banco de dados do Procon para tomar conhecimento da existência de reclamações contra a entidade incorporadora, construtora ou vendedora.

Verifique a documentação do imóvel a ser financiado. Estando o financiamento pré-aprovado e a unidade habitacional encontrada, o elo entre o contrato e o imóvel passa pela documentação, que, se não estiver em conformidade com o exigido pelo agente financeiro, impede a concretização da aquisição. Por fim, procure ter o acompanhamento de um especialista para analisar toda a documentação e, em especial, o contrato de financiamento para esclarecimento de dúvidas.

Fonte: Lugar Certo
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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Decoração de ambientes: o detalhe da cerâmica

A criatividade é uma palavra que implica inovação, ousadia e sofisticação. Na decoração de ambientes esta palavra vai além das formalidades. Cada dia o mercado apresenta novos artefatos para inovar e revestir o ambiente. Hoje, contamos com diversos recursos e detalhes que fazem do ambiente um espetáculo de palco dentro de sua casa.

O mundo da cerâmica apresentou grande evolução nos últimos anos. E isto se dá pela diversidade de informações que o ambiente pode promover. A cerâmica está cada vez mais ousada e este ano, diversas empresas de cerâmicas apresentam inovações que vão além das expectativas de qualquer observador.

A escolha do revestimento cerâmico para o ambiente é um fator importantíssimo, pois o revestimento cerâmico, além de promover beleza, protege a estrutura da edificação. E neste caso você deve estar atento para a aplicação deste produto significativo e muitas vezes caro. Para assentar o revestimento cerâmico é preciso de argamassa e rejunte, sempre observando as recomendações na embalagem se estão de acordo com as normas técnicas brasileiras.

Outro fator importante é estar consciente sobre o tipo de revestimento que deve ser usado no ambiente. Alguns critérios devem ser considerados, como: o fluxo de pessoas que acessam o local; que tipo de móveis será colocado em cima; o tipo de ambiente – cozinha, banheiro e garagem exigem revestimentos antiderrapante – e é claro como deve ser escolhido o revestimento para o ambiente ideal.

Cerâmicas e Decoração de Ambientes 
Hoje as empresas cerâmicas estão cada vez mais inovando com as estampas e formas das cerâmicas. E isto também ajuda na decoração final do ambiente., pois já foi o tempo de aplicar o piso branco no chão do banheiro e azulejos na parede de uma única cor. Pode-se ousar com diferentes formas de aplicação. Como a mistura de cores, desenhos e formas que o ambiente promove, sem causar poluição visual e desconforto ao longo do uso. Se houver dúvida na hora de projetar seu ambiente, busque um profissional para executar o projeto, assim você economizará tempo e evita erros na hora da compra.

Podemos encontrar cerâmicas com características rústicas que são excelentes produtos para decoração de interiores, como quartos e salas. Para casas que usam o estilo Clean, revestimentos em cores únicas como brancos, beges, pretos e marrons são opões válidas, mas cuidado com os revestimentos de piso branco, pois esse produto exige manutenção constante. A cor branca destaca fortemente a sujeira e para alguns ambientes, como a cozinha por exemplo, não são recomendados. Os banheiros são a parte da casa que pode se inovar a todo instante, se o cliente optar pelo branco poderá realizar combinações com outros revestimentos como azulejos coloridos ou com estampas, apenas aplicados em uma determinada área da parede ou, até mesmo, usar tintas texturizadas para dar aquele toque final.

A cerâmica faz parte do ambiente, então na hora da compra faça com sabedoria e não se esqueça dos detalhes básicos como adquirir produtos com qualidade e garantia do fabricante. Lembre-se: a decoração do ambiente deve ser a sua cara e ela ficará por um longo tempo na sua casa.

Fernanda Ramos Melo
Designer Gráfico e de Interiores

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Investir em imóveis para locação, um bom negócio?

De maneira recorrente, surgem manifestações de diferentes fontes, afirmando que o investimento em imóvel para locação não é um bom negócio. A comparação tem normalmente por base o mercado acionário, que ofereceria rentabilidade muito maior, além da inegável liquidez. Ou seja, o investidor consegue fazer dinheiro na hora, e com lucratividade interessante, caso negocie seus títulos no momento em que esse mercado está em alta.

Em que pese nosso respeito a quem tem essa percepção das coisas seria importante esclarecer que existem diferenças fundamentais entre os mercados mobiliário e imobiliário e ambos, conforme suas características, oferecem vantagens e desvantagens.

No tocante à locação, as desvantagens a serem apontadas vão desde as despesas cartorárias na aquisição do imóvel - cuja propriedade tem de ser registrada -, até os problemas com a manutenção da unidade e a inadimplência - a qual, ressalte-se, vem sendo consistentemente reduzida nos últimos anos (a média de ações de despejo este ano registraram queda relativamente ao exercício anterior, fruto da negociação entre as partes e, em especial, do cuidadoso cadastro feitos pelas imobiliárias ao selecionar os candidatos a inquilinos. Isso sem falar no seguro-fiança, modalidade que vem sendo muito utilizada).

Porém, esse mercado oferece inúmeras vantagens, a começar pelo investimento num ativo real, que tem valorização efetiva.

E o fator tempo deve ser especialmente considerado pelo investidor. Ele deve ter uma perspectiva de longo prazo, sem o que amargará frustrações.

No exterior, esse tipo de comportamento do investidor imobiliário é facilmente identificado. É prática comum no mercado norte-americano, por exemplo, produzir conjuntos residenciais ou comerciais exclusivamente para locação. Mais avançados do que nós, brasileiros, os EUA securitizam os aluguéis, têm fundos imobiliários com lastro nesse segmento, enfim, um ambiente diferente do nosso, mas para o qual caminhamos a passos rápidos.

Prova disso é que já temos, no Brasil, empreendimentos sendo planejados com a finalidade específica de locação. Há, ainda, inúmeros casos de empresas especializadas em adquirir terrenos para clientes que não querem sua propriedade, mas apenas utilizá-lo, por cessão, durante determinado período (o chamado "build to suit"). Deve-se mencionar, também, os investimentos em galpões industriais, hotelaria e outras modalidades de negócio que têm, por essência, a locação.

Ou seja, o mercado de locação vai muito além do aluguel residencial. Porém, também esse tipo de investimento traz vantagens. Ao selecionar corretamente o inquilino, preferencialmente utilizando-se dos serviços especializados de uma imobiliária, os proprietários têm não apenas a garantia do recebimento mensal do valor do aluguel, como a própria preservação da unidade locada. Isso não sai nos jornais, mas acontece, e muito.

Ultimamente, graças à redução da inflação e ao equilíbrio na oferta de imóveis, os aluguéis estão estabilizados.

Pode-se dizer que a rentabilidade era muito maior no passado, mas essa percepção logo se dilui ao se comprovar que aquele lucro era mascarado por uma inflação descontrolada. Em termos reais, não houve perdas, pelo contrário.

Estima-se que, na cidade de São Paulo, menos de 15% das carteiras de locação das empresas esteja à espera de inquilinos. Ou seja, 85% dos imóveis estão negociados, gerando receita aos seus proprietários durante um período médio de 30 meses (que é a duração de um contrato de locação residencial).

O importante a considerar é que, felizmente, o Brasil oferece aos investidores um diversificado leque de oportunidades de aplicação. Com maior ou menor risco, todos encontram o tipo certo de investimento. E, no caso do investimento imobiliário, o risco é, sem dúvida, muito menor.

Fonte: Secovi-SP

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10 dicas para montar um Home Office

A tendência se tornou realidade e hoje é cada vez mais comum a casa se transformar em substituto do escritório ou a extensão dele. Com a tecnologia jogando a favor, na tranqüilidade do lar, doce lar, é possível trabalhar diariamente, pesquisar na internet, se dedicar a um hobby ou simplesmente ler e-mails. Seja qual for o seu caso, saiba como organizar um espaço funcional e aconchegante com todo o conforto e livre de improvisos.

1. Enumere suas necessidades
Antes de mais nada, é preciso pensar nas demandas de sua profissão e de seu dia-a-dia. Comece pelo básico e avalie se você vai trabalhar em casa ou utilizar o escritório esporadicamente. E mais: se mora sozinho, se tem filhos pequenos ou se pretende dividir o espa-ço com colegas e assistentes. Con-sidere também a possibilidade de receber clientes e fornecedores em casa. "Essas informações dão subsídio para elaborar um home office adequado ao perfil do morador", diz a arquiteta Denise Soares.

2. Liste os equipamentos
Computador, fax, impressora. De acordo com as tarefas que você irá executar, determine quais acessórios serão imprescindíveis. "Só assim é possível dimensionar o espaço necessário para acomodar tudo com conforto", avisa a arquiteta Lúcia Helena Castro. Em nome do bem-estar, instale uma linha de telefone exclusiva e planeje um ga-veteiro para organizar os papéis. Não se esqueça de uma estante ou de prateleiras para abrigar livros, revistas e material de escritório.

3. Eleja um canto
Falta de espaço não é desculpa. "Em 3 m2 é possível instalar uma bancada mínima (50 cm de profundidade e 90 cm de comprimento), estante, prateleiras e gaveteiro sob medida", diz a arquiteta Denise Soares. Mas, se você trabalha em casa muitas horas por dia, o ideal é ter um ambiente exclusivo, que pode ser uma edícula ou um quarto isolado. Seja qual for a escolha, verifique a parte elétrica, pois você vai precisar de tomadas e pontos para telefone e conexão de banda larga.

4. De olho na postura
<b>Postura ideal</b><br>Como as mesas nem sempre são ajustáveis, a solução está nas cadeiras com regulagem de assento, encosto e braços. Um mobiliário adequado evita doenças ocupacionais, como a LER. "A altura ideal da bancada varia entre 75 e 80 cm, enquanto mouse e teclado vêm logo abaixo (de 65 a
70 cm de altura)", diz o arquiteto Marcelo Mendonça. Para evitar movimentos repetitivos do pescoço, alinhe o monitor na altura dos o-lhos. O encosto da cadeira deve ter uma altura que atinja a escápula (o osso que forma as duas asas laterais das costas). E mais: a posição correta de sentar forma ângulos de 90º entre tronco e antebraços, tronco e pernas, coxas e parte inferior das pernas e entre tornozelos e pés.

5. Luz na dose certa
Economize energia, contando com uma janela ampla. "Porém evite instalar a bancada do computador contra a abertura, pois o reflexo da luz no monitor é prejudicial", alerta o arquiteto Fernando Forte. Mesmo com uma boa luminosidade, o ambiente deve contar com uma luz artificial geral e homogênea somada a uma iluminação pontual na mesa. O foco deve ser perpendicular, vindo da direita para quem é canhoto e da esquerda para os destros para não fazer sombra sobre o papel.

6. Decoração simples
Fuja dos excessos e restrinja sua mesa ao que é indispensável. Uma opção é instalar um painel magnético acima da bancada para lembretes e recados importantes, evitando papel espalhado pela bancada ou atulhando gavetas. "Se houver espaço, pinte uma das paredes com tinta de lousa", indica Fernando Forte. Para compor o ambiente, adote persianas, que têm lâminas de fácil limpeza, mas podem escurecer o ambiente. Já as cortinas de tecido fluido não comprometem a iluminação, porém exigem lavagens freqüentes.

7. Acabamentos práticos
Escolha materiais de aparência leve e fáceis de limpar, como laminado melamínico no tampo da bancada. "Cores claras nas paredes e nos móveis dão a sensação de conforto visual e não tornam o ambiente cansativo", comenta Marcelo Mendonça. No piso, além da aconchegante madeira, laminados e cerâmicas de alta resistência facilitam a manutenção. "Uma opção econômica é o granilite, que deixa o escritório com uma charmosa atmosfera de estúdio", afirma Fernando Forte.

8. Fiação camuflada
Encomende uma bancada sob medida com fundo falso ou compre em lojas especializadas uma mesa com canaletas que escondam a fiação. "Outra alternativa é providenciar um painel falso cobrindo parte da parede atrás da estação de trabalho", recomenda a arquiteta Paula Neder. Reúna duas ou três to-madas numa só parede para evitar fios por todos os lados e instale-as logo abaixo do tampo da bancada.

9. Móveis na medida
Outrora pesados e sem graça, os móveis de escritório ganharam agilidade e bom desenho. Na hora dacompra, escolha entre as peças próprias para escritório por serem ergonômicas e de fácil manutenção. O arquiteto Marcelo Mendonça recomenda mesas com desenho em C ou L para evitar deslocamentos na cadeira. "Bordas arredondadas não machucam o corpo, e tampos com superfícies opacas evitam que a luz se reflita", acrescenta.

10. Acessórios caprichados
Aliados da organização, eles também podem inserir um toque divertido ao escritório. Em ambientes informais, uma boa pedida é adotar acessórios de plástico ou zinco, que são opções econômicas e resistentes. Outra alternativa é o acrílico, que por ser transparente oferece uma boa visibilidade dos objetos, porém é suscetível a riscos. Já peças de madeira ou encapadas de couro conferem sofisticação. O mesmo vale para as de inox, de preferência com acabamento lixado.
  
Fonte: Casa Abril

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tendência imobiliária e valorização de mercado

Comparar o preço de compra com o possível valor de venda de um imóvel é uma das preocupações que o comprador ou investidor deve ter. Além da qualidade do imóvel, também é preciso observar alguns detalhes importantes como localização, infra-estrutura urbana, poder aquisitivo do público que circula pela região, facilidade de acesso a serviços como supermercados, escola, comércio em geral e, principalmente, construções imobiliárias que, num futuro próximo, certamente valorizarão o imóvel que está sendo adquirido.
Cidades cada vez maiores, com vários empreendimentos, torna o marcado imobiliário aquecido e gerador de empregos, é o que diz a seguir no vídeo abaixo, confira:

Para se falar de tendências do mercado imobiliário é preciso alargar o campo de visão até encontrar o limite do comportamento da sociedade e descobrir que não existe limite, pelo contrário, existe uma fusão.

Portanto, o setor está atento às mudanças comportamentais da sociedade brasileira e a indústria da construção, englobando toda a cadeia produtiva, tem sido ágil em prospectar os novos nichos e criar produtos que a demanda solicita. A tendência do mercado imobiliário prefere a palavra diversidade de produtos e inovação senão, porque, a primeira constatação é que a expectativa de vida das pessoas vem aumentando juntamente com a qualidade de vida, isto é, com mais saúde, pessoas aproveitam as alternativas de lazer, que reflete até nos mais novos de idade e que, em função desta constatação, prevêm o futuro com ótica diferente de até então.O que se constata, portanto, é que a tendência do setor é para um leque de opções para quem deseja investir e diversidade de produtos porque o mercado comprador assim está pedindo bem como a constatação de que cada segmento dessa diversidade está oferecendo empreendimentos com público-alvo bem definido
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Casa Própria: um direito universal ou mais um produto no mercado?


A expansão econômica do Brasil nos últimos 8 anos, associada a um incrível crescimento do crédito imobiliário, aumentou a transferência de renda para as elites, talvez em um ritmo jamais visto, a despeito dos propósitos sociais, sinceros ou não. O m2 dos terrenos, historicamente nas mãos de uma pequena parcela da população, explodiu de preço ao mesmo tempo que os “custos de produção”, não associados ao aumento da massa salarial, também tiveram significativo aumento. Se por um lado temos muito a comemorar, como a redução do desemprego, o aumento da renda média do trabalhador, a incrível expansão da classe C, a redução da miséria, entre outros, por outro é lamentável constatar que um cidadão comum paga até 10 vezes mais por um imóvel – comparando com os preços de 8 anos atrás. A expansão econômica do Brasil nos últimos 8 anos, associada a um incrível crescimento do crédito imobiliário, aumentou a transferência de renda para as elites, talvez em um ritmo jamais visto, a despeito dos propósitos sociais, sinceros ou não. O m2 dos terrenos, historicamente nas mãos de uma pequena parcela da população, explodiu de preço ao mesmo tempo que os “custos de produção”, não associados ao aumento da massa salarial, também tiveram significativo aumento.


Mas que círculo vicioso é esse? Estamos fadados a viver entre a estagnação dos anos 90 e a explosão de preços da “era Lula”? Afinal de contas, se contabilizarmos a quantidade de horas trabalhadas, comparando um e outro momento, podemos dizer que o trabalhador se beneficiou deste período de crescimento? Ou será que essa “festa”, extremamente restrita, tem os assentos marcados e o povo não foi convidado? O que falta para o Brasil adotar um modelo que associe crescimento econômico com desenvolvimento social?

Pelo menos no setor imobiliário, talvez essa resposta dependa do governo abandonar de vez o modelo neo-liberal adotado nos anos 90 e assumir a questão da moradia como um direito universal.

Do jeito que está, o combate ao déficit habitacional deixou de ser meta das políticas habitacionais para se tornar gatilho para novas formas de crédito imobiliário, transformando a responsabilidade social do governo em responsabilidade individual do cidadão, em um processo que privilegia a acumulação financeira em detrimento à universalização da moradia.

“Este fenômeno, evidentemente, não é uma exclusividade brasileira. Reflete, na verdade, o movimento de financeirização do crédito imobiliário, dentro do qual a habitação figura, na maior parte das vezes, meramente como pretexto. A recente crise econômica, que teve seu epicentro no mercado de hipotecas norte-americano, é um exemplo do fenômeno. Em pouco tempo, ficou claro que a manipulação das hipotecas pouco tinha a ver com uma política habitacional agressiva, de caráter includente, como poderia parecer aos menos desavisados. Ligava-se, objetivamente, a um processo de acumulação de capital, que tinha no sistema de crédito a sua força propulsora”
São Paulo é a capital dos paradoxos, e também neste caso demonstra com maestria a dinâmica desse processo de financeirização do crédito imobiliário. Já é a 5ª maior cidade em população e será a 6ª mais rica do mundo em 2025, segundo a PricewaterhouseCoopers. A mesma agência de classificação, entretanto, aponta a capital paulista como a que tem um dos menores níveis de sustentabilidade em todo o planeta.

Moradia é um direito universal, não um produto de mercado.

A cidade tem cerca de 11 milhões de habitantes, dos quais quatro milhões vivem em cortiços, favelas ou loteamentos clandestinos, porque o crescimento não é acompanhado pela política habitacional. Esse fato aparentemente não “tira o sono” dos gestores: o prefeito Gilberto Kassab (DEM) reduziu de 120 mil para 85 mil as famílias que serão beneficiadas pelo programa de urbanização de favelas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. Ele também cortou o número de famílias atendidas pelo programa de regularização fundiária (-23%) e de recuperação de cortiços (-25%). Aliás, no quesito “política habitacional” nenhuma meta foi revisada para “mais”, ao contrário.

No entanto a cidade de São Paulo vem batendo recordes atrás de recordes na construção de novas moradias, marcando claramente a distinção entre política habitacional com cunho social e o desenvolvimento do mercado com base na expansão do crédito imobiliário.

João Whitaker, arquiteto e urbanista, em uma entrevista de Abril/2009, alertou para as dificuldades que qualquer plano de política habitacional para a população de baixa renda, citando especificamente o Minha Casa Minha Vida, enfrentaria se não fossem resolvidos os gargalos estruturais da política habitacional no Brasil, em especial o acesso à terra urbanizada: “até hoje os municípios se eximiram de aplicar o Estatuto da Cidade, criado em 2001 para resolver os problemas fundiários e de ocupação de terras nas áreas urbanas. Desta forma, grande parte dos recursos destinados … pode ficar congelada ou, mais factível, forçará os mais pobres a reincidirem na busca por terrenos em regiões distantes do centro e sem infra-estrutura adequada…a tendência é de as construtoras buscarem primeiramente o consumidor de maior renda na venda de casas”.

O mais curioso desse processo é que essa expansão, que favorece a acumulação de renda e que não é inclusiva, se baseia essencialmente em recursos provenientes do próprio trabalhador, em especial o FGTS e a poupança. O primeiro, um depósito compulsório, tomado dos trabalhadores brasileiros e remunerado de forma extremamente precária e o segundo, a popular “aplicação financeira” dos pequenos investidores.

Seguindo uma lógica “capitalista selvagem”, quando o trabalhador empresta esse dinheiro ao governo, e este aos grandes “investidores”, recebe migalhas como compensação. Quando é o contrário, caso em que o mesmo trabalhador vai pegar esse dinheiro emprestado, tem que pagar juros exorbitantes.

E essas são as duas principais fontes do SFI, que “por suas características intrínsecas, é incapaz de operar um efeito redistributivo. Em outras palavras, o SFI, sem o apoio do crédito dirigido e da concessão de recursos por parte do Poder Público por meio da alocação do FGTS e do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), não se mostra capaz de combater o déficit habitacional, especialmente por conta da necessidade de responder aos investidores em primeiro lugar e não à demanda por moradia das famílias de menor renda. A qualificação do SFI como sistema apto a financiar a política habitacional é, neste sentido, um processo ideológico que visa, justamente, a operação do seu contrário – a captura do sistema de crédito subvencionado e a concentração dos recursos do sistema em detrimento dos grupos de menor poder aquisitivo”.

Guardadas algumas peculiaridades em cada caso, esse é o modelo americano que não deu certo, agravado por um quadro social dramático, em um país com forte demanda habitacional e graves problemas estruturais. Trilhar esse caminho pode significar abrir mão do desenvolvimento conquistado ao longo dos últimos anos, sobretudo em um ambiente econômico supostamente favorável às economias emergentes.

Em todo o planeta, o desenvolvimento econômico sustentável das nações foi precedido de garantias mínimas à população, como educação de qualidade, saneamento básico, saúde e moradia. O contrário é favorecer o capital especulativo (o foco migra do bem estar social para a remuneração do capital). É preciso romper esse ciclo e assumir a vontade de transformar o Brasil em uma grande potência mundial, e neste contexto entender que moradia não é meramente um produto de mercado, e sim uma necessidade básica e um direito universal.

Fonte: Fórum Imobiliário

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Dúvidas sobre o Imposto de Renda 2011 com relação à imóveis

Leia as respostas dos consultores do Cenofisco para as dúvidas dos contribuintes sobre o IR 2011, com relação a imóveis.

Para ajudar os internautas a fazer a declaração do Imposto de Renda 2011, ano-base 2010 corretamente, sem cair na malha fina, o iG criou um serviço que responde as dúvidas sobre o IR.

Veja as perguntas dos leitores e as respostas do Cenofisco:

1. Vendi um imóvel, que estava registrado pelo valor de R$30.000 por R$96.000. Logo em seguida comprei outro imóvel por R$120.000. Houve ganho de capital mas, de acordo, com uma lei editada em 2005 não haverá incidência do imposto. Como devo proceder na declaração de ajuste?
Cenofisco: Em primeiro lugar você deve preencher a Declaração de ganho de capital, cujas informações serão exportadas para a sua Declaração Anual de Ajuste. Na declaração de ajuste, informe o valor de venda menos o valor que constava na última declaração na Ficha de Rendimentos Isentos e Não- Tributáveis, na linha 04.

2. Comprei um imóvel financiado pela CEF com o valor venal de aproximadamente R$ 40.000 em 2003, mas nunca informei nas declarações de IRPF anteriores (já paguei 94 prestações). Como faço para declará-lo a partir de agora? O imóvel está em meu nome e no de minha esposa.
Cenofisco: Em primeiro lugar, é preciso saber se você estava ou não obrigado a apresentar declaração anual de ajuste nos exercícios anteriores.

Se obrigado, você deverá fazer a retificação das suas cinco últimas declarações para fazer constar na ficha “Bens e Direitos’ o imóvel adquirido, informando em cada ano os valores totais das parcelas pagas no ano anterior mais as do próprio exercício.

Ex. Declaração de 2006 = na discriminação do bem, informe as suas características e as condições da compra; em posição em 31/12/2005, informe a soma total das parcelas pagas nos anos anteriores até esta data; em posição em 31/12/2006, informe a soma dos valores pagos que consta na posição em 31/12/2005 acrescida das parcelas pagas até 31/12/2006 e assim sucessivamente com cada declaração retificadora. Lembrando que deverão ser baixados os programas relativos a cada exercício;

Caso não tenha sido obrigado a fazer as declarações dos anos anteriores, mas esteja obrigado a fazer este ano, informe na “Ficha de Bens e Direitos” o código correspondente ao imóvel conforme o caso (casa, terreno, apartamento etc). Na ficha “discriminação do bem”, informe as suas características e as condições da compra; em posição em 31/12/2009, informe a soma total das parcelas pagas nos anos anteriores até esta data; na posição em 31/12/2010, informe a soma dos valores pagos que consta da posição em 31/12/2009 acrescida das parcelas pagas até 31/12/2010.

Por último, você deve solicitar também, orientação junto às unidades locais da RFB.


3. Em 2010, adquiri um imóvel em construção nas seguintes condições de pagamento:


a) Sinal à Construtora – R$ 100mil
b) Financiamento Bancário – R$ 150mil
c) Imóvel de minha propriedade, no qual atualmente resido – R$ 270mil (a ser entregue à construtora na entrega das chaves do novo imóvel, prevista para 2012)

Com relação ao item "b", a construção está sendo financiada pela Caixa, então pago mensalmente àquela instituição um valor a título de juros sobre o valor a mim adiantado e repassado à construtora (R$ 150mil). Só efetivamente amortizarei o empréstimo quando da emissão do habite-se do imóvel ora em construção.

Com relação ao item “c”, ele ainda se encontra em meu nome. E no contrato que tenho com a construtora, há a possibilidade de não entregar meu apartamento, mas sim o valor correspondente (R$ 270mil) devidamente corrigido.

Pergunto: Como declarar? Bens? Ônus? Essa "troca" de imóveis configura ganho de capital? Quando ela se daria? Em 2010 ou na entrega das chaves?

Cenofisco: É preciso declarar como permuta de imóveis.
No caso de permuta sem torna (sem diferença recebida em dinheiro):
a) imóvel dado em permuta:
- informe na coluna “Discriminação”os dados relativos ao imóvel e os da pessoa com quem efetuou a transação;

- repita na coluna “Ano de 2009” o valor do bem constante na declaração do exercício de 2010, ano-calendário de 2009;
- não preencha a coluna “Ano de 2010”.
b) imóvel recebido em permuta:
- informe na coluna “Discriminação” os dados relativos ao imóvel e os da pessoa com quem efetuou a transação e suas condições incluindo a indicação da parte financiada e sua forma de pagamento;
- não preencha a coluna “Ano de 2009”;
- informe na coluna “Ano de 2009” o valor do bem dado em permuta constante na coluna “Ano de 2009” mais o valor do sinal e das parcelas paga em 2010. Caso o valor pago seja somente dos juros informe.

Desta forma, sem torna (dinheiro), não haverá ganho de capital.

4. Tenho um imóvel avaliado em R$ 300.000 e vou comprar outro no valor de R$ 500.000 utilizando valores depositados em caderneta de poupança. Se eu comprar o imóvel de R$ 500.000 primeiro e só então vender o de R$ 300 mil, terei direito à isenção de 15%? O primeiro imóvel consta na declaração IRPF com um valor de R$ 80.000
Cenofisco: O beneficio da isenção é a utilização do produto da venda para a compra de outro imóvel. O inverso não está previsto na Lei.

5. Como declarar imóveis que passei para meus irmãos com usufruto vitalício para mim? Eu pago todas as despesas dos imóveis e resido em um deles.
Cenofisco: Na sua declaração de bens você deve indicar na descrição, que transferiu a titularidade do bem aos seus irmãos, indicando o instrumento público de sua transmissão. Não informe nada na posição em 31/12/2010. Os gastos com imóveis não são dedutíveis para a apuração do imposto.

Fonte: IG - Economia

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